quarta-feira, 5 de novembro de 2008



O estádio Diego Armando Maradona é acanhado. O Argentinos Juniors joga todas as fichas na Sul-Americana. O Palmeiras não é exatamente o clube mais adorado do mundo pelos hermanos depois da briga do primeiro jogo. Resultado: a pressão para cima dos brasileiros no duelo das 21h50m, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, será das mais fortes.

Os torcedores do "Bicho Colorado" não falam em violência, mas prometem infernizar a vida do adversário. Na base do bafo, eles pretendem assustar os visitantes. O estilo do estádio, com a arquibancada colada no gramado, é uma das armas do Argentinos, nas visão dos hermanos.

- O campo é muito pequeno, e o Palmeiras não vai suportar. É um time que está acostumado a jogar em campos grandes. A pressão é muito forte. O adversário sempre sente. Com o Palmeiras, será assim. Vamos ganhar por 2 a 0 - afirma o torcedor Sebastian Alberio, logo após comprar ingresso para o jogo.

Jaime Nadal, vizinho do estádio Diego Armando Maradona, não tem dúvidas sobre como será a partida.

- Vamos vencer logo no início. Para suportar a pressão, precisa ser muito forte. O Palmeiras não seria nem com os titulares. Com os reservas, vai ficar mais assustado do que ficaria normalmente - prevê.

Em "La Paternal", simpático bairro onde fica o Argentinos Juniors, brasileiros são bem tratados, mas é impossível evitar algumas chacotas. Nesta segunda-feira, Marta Luna acompanhava o filho, Jaco, de seis anos, quando percebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM. O comentário dela resume o espírito para o jogo.

- Hoje eu até posso sorrir para ti, mas amanhã vai mudar tudo - brinca, indiretamente avisando sobre a panela de pressão que será o estádio Diego Armando Maradona quando a bola rolar.

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